terça-feira, 24 de setembro de 2013

Conto erótico 7 - Laura.

           

 Eu conhecia Laura desde a infância. Éramos aquele tipo de amiga/irmã e fazíamos quase tudo juntas e eu sempre a admirei. Nossa amizade foi fiel por muito tempo, até que um dia o destino resolveu nos pregar uma peça de muito mau gosto e fomos separadas. Eu nunca esqueci de Laura, ela vagava na minha memória como uma alma perdida e eu comecei a pensar em alguns momentos particulares que tivemos. Como no dia em que fomos pra uma casa de praia e dividimos a cama de um mezanino e naquele dia eu me flagrei olhando pra ela enquanto dormia. Ou da vez em que ela me apresentou um namorado que eu –secretamente- disse não prestar pra ela. Foi então que eu percebi que sentia muito mais que admiração por ela.

            Durante muitos anos da nossa separação, tive pequenas informações sobre ela: os amigos que ela estava fazendo, os lugares onde frequentava, as festas que fazia, os vícios que eram desaprovados pelos pais e principalmente a opção sexual que adotara. Era muito diferente da menina meiga, gentil e de seios pequenos que eu conheci quando criança, Laura agora gostava de ‘meninos e meninas’. E isso explicava meu comportamento nada sutil e educado quando ela me apresentava a alguém, eu tinha ciúmes dela. Dos meninos que a beijavam e dos que certamente a levaram pra cama.

            Desde que soube que Laura era bissexual, minhas fantasias com meninas giravam entorno dela. Uma vez me peguei na banheira imaginando ela ali comigo. Sentada entre minhas pernas, com os cabelos num coque mal preso que deixavam fios soltos pela nuca. As pernas flexionadas e o queixo apoiado nos joelhos enquanto eu esfregava suas costas. Lana Del Rey cantando Vídeo Game no fundo do banheiro iluminado por velas. Eu realmente tinha um puta tesão nela.
Num dia que seria um dia como outro qualquer, reencontrei Laura no Facebook. Ela parecia impossivelmente mais linda do que quando a conheci, os olhos verdes mais expressivos que alguém poria ter estavam ali, me fitando. O sorriso travesso em uma – agora – mulher travessa. Laura reacendeu em mim um fogo que só Brielly era capaz de acender. Eu a desejava. Muito. Todos os dias.
           
            Muito tempo depois do nosso “reencontro” Laura me chamou pra conhecer o apartamento dela, agora era uma mulher independente e morava sozinha. Eu não sabia como me comportar e durante todo o trajeto dirigi pensando: é só uma visita, nada vai acontecer. Somos duas ex-melhores amigas adultas e que querem matar a saudade. Não vamos transar!  Ela abriu a porta e disse um Oi cheio de animação, mas ver Laura ali, parada no batente da porta, me mostrou como eu estava errada.

            Eu não resisti, estava excitada de mais pra pensar e quando dei por mim, já estava em cima dela. Por uma fração de segundo achei que ela recuaria, mas não. Ela retribuiu meu beijo, me agarrou pela cintura e me puxou pra dentro do apartamento. Quando nossas bocas se soltaram, ela me olhou bem nos olhos e disse ‘achei que você nunca ia sair desse armário’ e riu e de repente estava arrancando minha blusa. Eu sempre sonhei por aquele momento e não podia acreditar que estava acontecendo. Laura me beijava com tanta paixão que, de vez em quando, mordia meus lábios e isso me deixava com mais tesão ainda. Lá estava eu sendo devorada pelos lábios apaixonados da minha musa inspiradora, semi nua no meio da sala dela. Eu realmente não sabia o que fazer, então ela fez.

            Depois de tirar minha blusa, foi beijando meu pescoço, meu ombro e meus seios. Ele passava a língua nos meus mamilos de uma maneira que nenhum homem tinha feito antes. Ela foi descendo e abaixando o cós da minha calça. Meu corpo reagia a todos os estímulos que ela causava. Segurei suas mãos antes que pudessem alcançar minha calcinha, me abaixei junto dela e comecei a beijá-la, sem pressa, espantando todo medo e nervosismo que havia em mim. Ele usava uma blusa sem sutiã e o bico do peito podia ser sentido por cima do tecido, ela tinha seios fartos e era uma delicia segurá-los, mas não e contentei com tão pouco e cai de boca neles. A deitei no cão e comecei a sugá-los, Laura tinha um gosto fantástico e se contorcia de tesão cada vez que eu mordia seus mamilos. EU a desejava. EU a queria. Era a MINHA boca deveria estar nela e não o contrario. Tirei completamente sua roupa e contemplei sua pele branca quase sem pelos. Ela era ainda mais linda nua.
Beijei novamente seus seios, sua barriga, sua cintura e sua virilha. Senti o cheiro dela. Beijei sua coxa direita e ela se abriu pra mim. Eu sorri. Beijei a esquerda e ela se virou de costa. Eu sorri de novo. Subi até sua nuca e fui deslizando minha língua por ela. Acariciei suas costas, beijei a linha da coluna dela e pousei calmamente minhas mãos em sua bunda. Ela rebolou nelas. Beijei cuidadosamente a linda divisória de suas nádegas e ela se arrepiou inteira. Segurei com força uma das nádegas dela e bati. Ela se inclinou em minha direção. Beijei a marca a vermelhada de meus dedos em sua bunda e bati de novo. Ela se virou de frente pra mim novamente, suas mãos acariciavam os próprios seios enquanto eu tirava minha roupa. Ela me provocava com aqueles olhos verdes, fazia caras e bocas e alisava o próprio corpo. Me ajoelhei diante daquela mulher linda e sem pensar duas vezes cai de boca nela. Como era gostosa. Estava quente e úmida e conforme eu ia chupando o grelo dela, mais molhada ela ficava. A penetrei com um dedo e ela gemeu de prazer, eu fazia movimentos sutis quando ela começou a se pressionar contra mim. Ela queria mais. Enfiei outro dedo e ela continuava vindo contra mim. Aumentei a intensidade das dedas e Laura gozou. Ficou se contorcendo e gemendo e agarrando o tapete. Eu ao parei de enfiar meus dedos e de chupar aquela boceta com a qual havia sonhado tantos anos. Eu poderia ficar ali pra sempre, chupando minha ex- melhor amiga no meio da sala dela e vendo-a gozar na minha língua. Mas tudo o que vi foi um estalar de dedos na minha frente.

 Quando me de conta Laura estava parada no batente da porta, uma mão na cintura e outra voando pelo ar. Ela abriu um sorriso lindo e disse: ‘eu perguntei se você quer entrar!’. Só então me dei conta de que minha boca estava seca e que tudo não havia passado de um pensamento louco e que Laura ainda estava vestida. Eu sorri e pensei, ela AINDA está vestida...

Imagem: Internet

4 comentários:

  1. O conto foi bom, mas o final foi brincante... Atenciosamente "Luísa"

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  2. Nao da pra realizar todas as nossas fantasias. Algumas ficam so em pensamentos mesmo....

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  3. Sendo brincante ou não foi surpreendente. Ficou com aquele gostinho de querer mais. Espero q tenha uça continuação..... P.S.G.D

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  4. Ahh, as fantasias sexuais que reinam em nossas mentes férteis...
    De fato, boa parte das mulheres que conheci mantinhas esse desejo de forma platônica.
    Bom mesmo é ir a luta e deixar rolar.
    Também acho que merece um continuidade mais contudente, use essa sua mente "entendida" e provoque as Meninas presas no armário.
    beijos LAILA!!

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