Conheci Heitor num bar pé sujo no Rio de Janeiro, numa
dessas vindas rápidas de Minas pra rever a família. Não posso negar que fiquei
apaixonada por ele assim que o conheci, ele era um negro muito, muito bonito que
chamou toda a minha atenção, e eu nunca tinha ficado com negros antes. Passei a
noite inteira me jogando pra cima dele pra nada. Não me lembro muito bem quanto
tempo depois eu finalmente consegui sair com ele, mas me lembro que tivemos noites
e dias bem interessantes, como esse que vou contar agora.
Heitor trabalhava na academia do pai dele, já
tinha comentado algumas vezes sobre o lugar, mas nunca tínhamos ido lá,
normalmente ficávamos na casa de um amigo, ou na casa dele. Mas a academia
não era um lugar que eu pensava ser favorável pra sexo. Como eu estava
enganada.
Depois de tanto insistir para eu conhecer o lugar, não tive
como negar quando ele foi me buscar e disse que estávamos indo pra lá,
ele tinha algumas coisas pra fazer e queria que eu conhecesse o pai dele. Até
que foi tudo muito bem, as apresentações foram feitas e ficamos sozinhos... So-zi-nhos.
Eu, Heitor e um monte de aparelhos super legais... Acho que nunca me fiz tanto
de idiota quanto naquele dia. Eu sabia que ele queira transar comigo ali, e
usar todos aqueles aparelhos que proporcionavam posições incríveis, mas eu
fingia que não estava entendendo. Ele estava sentado num banco comum, me
colocou no colo dele de frente pra área de musculação da academia e começou a
falar: “Aquele aparelho serve pra malhar as pernas, mas especificamente a parte
de dentro da coxa” e passou a mão por dentro das minhas coxas. “Aquele outro
trabalha o peitoral. Pra ficar tudo no lugar. Não que você precise, está tudo
bem por aqui.” Ele falou enquanto apertava meus seios e beijava meu pescoço. Eu
já estava bem à vontade enquanto ele falava. “O Hack 45 é o aparelho que eu
mais gosto. Têm apoio pra cabeça, mãos e pés. Você devia experimentar.” Antes mesmo que eu pudesse pensar em responder
qualquer coisa, ele já tinha me virado e estava me beijando.
Eu adorava aquele homem porque ele era grande - em todos os
sentidos – e me segurava de maneiras maravilhosas. Eu me sentia uma criança no
meio daqueles braços e pernas e não tinha lugar mais seguro no mundo que ali. E
ele tinha uma imaginação mais fértil que a minha. Ficamos no banco em que estávamos
sentados, a mão dele correndo por dentro da minha roupa procurando um jeito de
sair, ou um outro lugar pra percorrer. A língua dele passeando pela minha boca,
fugindo pelo meu pescoço e me deixando arrepiada. Heitor era um deus do sexo.
Perfeito em muitos sentidos. E eu faria tudo o que ele pedisse. Continuamos no
banco por muito tempo, transamos ali mesmo, sem muita cerimônia. Eu sentada no
colo dele subindo e descendo, sentindo-o ir fundo dentro de mim, me segurando
pela cintura e alternando beijos e mordidas pelo meu corpo. Ele adorava morder.
E eu adorava cavalgar nele. Não queríamos gozar, nem ficar exaustos e cair pro
lado, estávamos só curtindo, nos conhecendo mais, explorando nossos limites.
Ele não parava de olhar pros aparelhos, eu podia entender
tudo o que ele queria. Eu me levantei e fui até um deles: “pra que serve este
mesmo?" De onde estava ele sorriu, “pra malhar o bumbum”, se levantou e veio até
mim. “você segura aqui e faz assim...” ele me colocou de costa pra ele e me
inclinou sobre o apoio do aparelho, posicionou minhas mãos e afastou minhas
pernas. “As pernas se encaixam aqui, mas você não vai malhar agora, e o melhor
pra elas é ficar assim, por enquanto”. Ele se posicionou atrás de mim e começou
a brincar com meu grelo. Ia enfiando o dedo e voltava pro grelo, quando eu estava
bem molhada de novo, ele me penetrou. A posição o fazia ir bem mais fundo, e eu
não tinha o controle sobre ele, e ele se aproveitou disso. Enfiava o máximo que
podia enquanto agarrava minha cintura me deixando marcada de seus dedos. Era
uma tortura tão gostosa que gozei, mas eu não
queria parar. Heitor me pegou no colo e me levou pra outro aparelho. Esse
parecia um banco com apetrechos (peck deck era o nome dele), ele me colocou
sentada e levantou minhas pernas, nova tortura. Heitor era grande demais e por
causa disso, eu sempre ia por cima pra controlá-lo, mas agora eu era refém dos
desejos dele. Ele foi metendo devagar, observando se eu ia mandar parar. Mas não
mandei, e ele foi aumentando a intensidade, a velocidade e a profundidade em
que me metia. Eu estava superando todos os meus limites e me sentindo um máximo.
Agarrei os braços dele com toda força e gozei novamente, ele tinha esse poder.
Experimentamos mais três aparelhos e suas posições excêntricas,
mas foi deitado no balcão de atendimento que ele gozou. Eu estava por cima, de
cócoras, cavalgando e arranhando o peito dele, eu o sentia cada vez mais firme
dentro de mim, se empurrando mais fundo, querendo entrar mais e mais. Eu
o deixava empurrar de vez em quando, até que saí de cima dele e comecei a
chupá-lo. Melhor que o deixar meter, era ele me deixar chupar aquele pau enorme.
E foi o que fiz, o chupei com força e vontade, uma mistura de gostos, saliva e
suor. E ele gozou, na minha boca pela primeira vez, e pela primeira vez senti
o gosto que uma goza tem, engoli toda a porra que ele jogou em mim.
Nunca mais entrei numa academia, não tem graça malhar de
forma tradicional se você pode malhar de formas extraordinárias...
Imagem: Internet
Texto: Laila Oliveira
Vc e esses contos fantasticos. Vc é demais parabens. PSGD.
ResponderExcluirOh meu bem... Fico tao grata quando vcs me apoiam... Obrigada.
Excluirisso tudo é verdade ou vc le muita revista? gosto das coisa daqui mas qeria saber se é verdade.
ResponderExcluirLu.
Lu -seja vc homem ou mulher- gostaria de agradecer pela visita. A graca daqui -eu acho- eh o segredo. Se a Luisa eh uma personageem ficticia, ou baseada em mim, quem vai saber? Se os contos sao verdade ou inventados, qual a importancia disso? O que vale eh que vcs gostam, e voltam, e comentam, e me deixam super feliz e com vontade de escrrever mais.
ExcluirNovamente, obrigada pela viista, volte sempre. laila
Pooooo a cada dia que leio seus contos pirooo !!!!! Beijoss Luísa
ResponderExcluirLuisaaaaaa, minha personagem preferida, que bom que gostou. volta mais.
ExcluirNão importa o quanto de irreal ou real há nos contos, o que importa é capacidade de nos transportar para seu mundo de forma arrebatadora que beira o desejo de possuir Luisa, ou ser possuído por ela.
ResponderExcluirParabéns Laila, o desfecho foi perfeito!! bjs e venha me visitar
http://coisasdepensamentos.blogspot.com.br/
A ideia da Luiza eh a de que vcs a desejem, sonhem com ela, a levem ao nivel mais alto desejo. Se ela for real, sorte de quem a enconrrar, se for uma mentira, pelo menos valeu a pena fantasiar :)
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