sexta-feira, 27 de abril de 2018

Conto erótico 17 - Lucas



Cansada.
Foi assim que cheguei ao meu apartamento naquela noite.
Fazia algum tempo que eu não me sentia tão... plena. Satisfeita. Relaxada. Adorada. Eu poderia ficar horas aqui escrevendo sobre como eu me sentia. Minha cabeça estava nas nuvens, meu corpo dava sinal de satisfação, mas também de cansaço. Mas cada dor me lembrava a tarde prazerosa que haviam me proporcionado.

A minha relação com Lucas não dá para ser definida em palavras. Somos amigos de longa data. Mas a vida fez com que seguíssemos caminhos diferentes e acabamos no separando. Ficamos anos sem nos falar e quando nos reencontramos foi... não sei bem o que foi. Eu simplesmente fui tomada por uma vergonha que nem sabia que existia dentro de mim. Daí nos reencontramos e percebemos que tudo o que deixamos de fazer quando jovens tinha que ser feito naquele encontro. E assim foi. Porém, hoje foi diferente. Havia saudade envolvida. Havia muita coisa envolvida.

Nos falávamos raramente por telefone, trocávamos mensagens quando dava, e, sempre que eu precisava, ele estava disponível para mim. Em tudo. Eu precisava de um ombro para chorar e de um ouvido para despejar minhas lamúrias. Ligue para ele e marcamos de nos encontrar no centro da cidade. Eu não esperava sexo. Esperava apenas a calmaria que ele me transmitia. E ele me deu muito mais que isso.

Cheguei ao local marcado senti um misto de nervosismo e ansiedade. Parecia que eu iria fazer alguma coisa muito errada, e isso me dava comichões. Enquanto o esperava fiquei relembrando a ultima vez que nos encontramos. Foi coisa rápida e só trocamos alguns beijos cheios de promessas.
Vi quando um carro vermelho se aproximou de mim e parou . Não dei ideia, afinal esperava um carro branco. O vidro baixou e Lucas sorriu lá dentro.  Aquele sorriso derreteria o iceberg que afundou o Titanic em segundos. Todo meu corpo reagiu a ele. Sentia saudade daquele sorriso. Quando entrei no carro me senti em paz. O perfume de Lucas era a coisa mais deliciosa da vida e eu me embriaguei nele. Absorvi cada partícula que estava naquele carro e desejei nunca mais esquecê-lo. Ele permanecia igual. O cara mais despojado que já conheci. Conversamos um pouco e quando percebi ele estava imbicando o carro na entrada de um motel.
_ E ai, vamos? - Ele perguntou sem a menor duvida da minha resposta. Afinal, precisávamos "conversar".

O motel não era lá grande coisa, mas até então eu não tinha grandes expectativas sobre aquela tarde. Mentira. Eu tinha sim. Sabe, algumas mulheres não gostam de joguinhos de sedução, mas eu adoro, então fingi que não queria transar e fiz a "egípcia" quando ele começou a tirar a roupa. Trocamos algumas duzias de palavras e nos deitamos na cama, ele de barriga para cima me olhando pelo espelho do teto e eu de bruços encarando ele. Lucas estava de cueca ao meu lado e fingia ouvir o que eu dizia. Nem eu ouvia, porque ele deveria? Entre uma reclamação e outra, ele se colocou em cima de mim, abriu meu sutiã e foi beijando minhas costas. Um gesto tão inocente que me deixava em brasas. Continuei fingindo que nada estava acontecendo, então ele arrancou minha calça sem nem abrir os botões ou tirar meu cinto.  Eu não queria mais fingir, queria só aproveitar cada minuto ali com ele.

Depois de tirar minha calcinha - sem a menor delicadeza, diga-se de passagem - e tirar sua cueca, ele me virou de frente e me beijou do jeito que todo homem deveria beijar uma mulher: com paixão e desejo. Lucas tinha o pau mais gostoso que já chupei em todos esses anos e sem demora me coloquei a chupá-lo. Me interrompendo, ele me deitou de volta na cama e me deu uma prévia do que eu mais amava nele, o sexo oral. Sério. Ele me chupava como beijava minha boca. Poucos são os homens que fazem um sexo oral descente e Lucas sabia muito bem como fazer. A língua se movimentava de maneira certa, ele abocanhava toda minha vagina e não só o clitóris. Eram lambidas, chupadas e muita saliva. (longo suspiro...) Ele sabia o que fazia e merecia todo reconhecimento por isso! Não precisaria de muito para me fazer gozar e acho que eu nem queria mais que isso. Muito sadicamente, Lucas parou o que estava fazendo e me penetrou. Ah... que loucura. Eu estava completamente molhada e ele entrou sem nenhuma dificuldade. Nós não usávamos camisinha um com o outro e isso tornava a penetração ainda melhor. Mesmo assim avisei a ele que não estava tomando pilulas e ele precisaria gozar em outro lugar. Imaginei que ele gozaria nos meus seios, mas não foi o que aconteceu. No momento seguinte ele estava empurrando o pau no meu cu. Não ofereci resistência. O pau de Lucas era perfeito para caber em qualquer orifício do meu corpo. Ele estava ajoelhado na cama e segurava meus pés mantendo minhas pernas abertas para poder me foder o mais fundo que conseguia.  A cada estocada eu me sentia nas nuvens. Em determinado momento ele soltou uma das minhas pernas e começou a acariciar minha vagina. Seus dedos entravam e saiam de mim e me causavam as melhores sensações. Eu poderia ficar ali, recebendo ele, durante o resto da minha vida.

Lucas metia sem muito esforço e de um jeito que atiçava todos os meus pelos corporais. Mudamos de posição e ele conseguiu ir mais fundo ainda. Era uma delicia sentir as mãos dele segurando meu corpo enquanto metia em mim. Não demorou muito e ele despejou todo seu gozo dentro de mim.
Eu já não tinha mais forças, mesmo não fazendo nenhuma. Só o fato de ser comida me deixou cansada. Ficamos deitados lado a lado recuperando o fôlego até que Lucas me chamou para um banho. Olha, posso dizer que não foi a primeira vez que tomei banho com alguém, mas foi a primeira vez em que alguém ME DEU BANHO. Sério, façam isso com suas namoradas\mulheres\ficantes\rolos. Já tinha lido em várias histórias e até mesmo visto em filmes essa cena, mas não imaginava o quão prazerosa ela poderia ser. Ele se posicionou atrás de mim e começou a me ensaboar pelos seios. As mãos dele me seguravam com força enquanto me limpavam e me davam prazer. Alguns beijos foram depositados na curva do meu pescoço e ele desceu as mão até o meio das minhas pernas.
_ Vou deixá-la bem limpinha porque eu quero te chupar muito.
Ele enfiou alguns dedos dentro de mim e fez movimentos de vai e vem. Fez o mesmo no meu cu. Minhas pernas ficaram bambas no mesmo minuto. Como uma coisa tão simples poderia ser tão prazerosa? Ele ficou ali brincando de me penetrar por alguns segundos e quando já estava duro de novo nós voltamos para a cama.

Eu adorava vê-lo nu. Aquele corpo inteiro era meu por algumas horas. Subi na cama e o beijei. O beijaria pra sempre, se pudesse. Quando paramos de nos beijar ele tomou meus seios na  boca e devorou cada um deles. Em seguida me mandou ficar de quatro e chupá-lo, enquanto fazia isso ele introduzia dedos na minha vagina, com pressão e movimentos na medida. Eu o engolia inteiro. Minha língua acompanhava todo o comprimento do pau dele. Sua cabeça já estava soltando a própria baba e eu engolia tudo. Descia minha boca até a base de seu pau e depois sugava sua cabeça. Ele me interrompeu novamente e me puxou para a beirada da cama. Se posicionou entre minhas pernas e me devorou. Ah, aquela boca. Aquela língua. Eu me contorcia embaixo dele enquanto puxava meus próprios seios. Já podia sentir que iria gozar e assim me entreguei mais ainda a ele que chupava meu clitórias com força enquanto mantinha minhas pernas aberta o máximo que conseguia. Me segurei para não gritar quando gozei. Todo meu corpo estremeceu e ele não parava de chupar. Não me lembrava da ultima vez que havia gozado com alguém me chupando.

Mal tive tempo de respirar quando ele me virou de costa e foi beijando meu corpo. A sensação de prazer que aquilo me causava era enorme. Ainda estava em estado pós gozo e qualquer toque dele me deixava sem ar. E então ele levantou minha bunda e enfiou a língua no meu cu. Deus, porque esse homem não podia ficar para sempre na minha cama? Depois de me lamber bastante, ele se pôs a meter. Primeiro foi na minha vagina, com estocadas fortes e rápidas e quando eu estava quase gozando de novo ele saiu e meteu novamente no meu cu. 
Reclamei por ele ter trocado de lugar e a resposta dele me deixou em êxtase.
_ No cu você sente dor. E eu sei que você gosta.
Não falei mais nada depois disso. Deixei que ele fizesse o que quisesse comigo. Ele me colocou de cara na cama com a bunda para o alto e segurava firme na minha cintura. Queria as marcas dos dedos dele em mim. Quando não aguentava mais de tesão pedi que me batesse e ele desferiu um tapa em cheio na minha bunda. Em seguida agarrou meus ombros e me puxou contra si. Ia dando mordidas no meu pescoço e costa. Me colocou deitada na cama, ainda de costa para ele, e continuou metendo. A pressão do corpo dele contra o meu me deixava sem ar. E então ele meteu com mais e mais força até gozar de novo, me apertando e gemendo em meu ouvido. Ele pingava suor nas minhas costas e eu não me importava. Só queria que aquela tarde não chegasse ao fim.

Mas nem tudo nessa vida são flores e uma hora a nossa diversão tinha que acabar. Tomamos banho - separados dessa vez - e nos beijamos antes de cada um tomar seu rumo. Eu voltei para solidão do meu apartamento e ele para os braços da mulher. Não sei se o verei de novo, algo me diz que não, entretanto irei nutrir uma falsa esperança de que um dia iremos repetir essa tarde.

Texto: Laila Oliveira
Imagem: Internet

2 comentários:

  1. Amiga, vc precisa passar o contato dele pra mim, preciso de uma boca dessas...

    ResponderExcluir
  2. Não consigo parar de ler e de me imaginar no lugar dele.

    ResponderExcluir