Já estava de saco cheio de trabalhar naquela lojinha de
fotos sem graça, no centro comercial de Ouro Preto, quando Léo foi trabalhar
lá. Eu não tinha interesse nenhum em ninguém daquele lugar, os homens mineiros
são meio sem graça e meu chefe ficava dando em cima de mim como quem está
passando fome na rua! Mas para minha alegria, o Léo chegou. Um mineirinho sem
muitos atrativos, mas que fez piscar minha intuição de que ele valeria a pena.
Não sei se eu já contei, mas eu tenho um dom: eu sei quando o cara é bom de
cama só de olhar pra ele. Isso acontece desde que eu era criança, mas naquela
época, não entendia o porquê, hoje, anos de experiência depois, eu sei,
simplesmente sei quando um cara vale a pena. E com ele não foi diferente.
De início não tínhamos muito que falar, eu era a garota do
Rio de Janeiro e ele o cara novo na loja. Passava a maior parte do dia na
frente do computador fazendo suas restaurações e almoçava sempre sozinho.
Alguém precisava quebrar aquele gelo todo. Um dia resolvi chamá-lo pra tomar
umas cervejas com o pessoal depois do trabalho pra que todo mundo se conhecesse
melhor - isso sempre funciona, não importa em que lugar do mundo você esteja!
Léo era muito tímido, mas era uma gracinha. Conversamos civilizadamente por
algum tempo e quando os litros de cerveja já estavam fazendo efeito na minha
pessoa, não perdi tempo: ‘quero transar com você’ e o agarrei no meio do bar.
Foi o beijo mais estranho que já dei na minha vida, levando em consideração que
eu estava bêbada e ele estava tentando fugir de mim!
No dia seguinte eu não tinha cara pra olhar pra ele, nunca
tinha me arrependido de nada ate aquele dia. Foi uma doideira assustar o garoto
assim, do nada. Mas no final do dia, quem sairia assustada seria eu.
Já estava me trocando quando meu telefone tocou uma
mensagem, normalmente eu descarto assim que vejo que é de um número
desconhecido, mas quando li a primeira frase, fiquei super empolgada... “Você
quer transar comigo? Então vem.” O resto da mensagem continha o endereço de um
motel fora da cidade (o mal de cidade pequena é isso, tem que fazer tudo pelos
arredores pra ninguém ver...), o número do quarto e um telefone fixo para
confirmar se eu iria. Liguei na mesma hora, do outro lado ele perguntou: “vem?” Óbvio que eu iria, já tinha feito papel de idiota no bar, não ia deixar passar
essa. A (des)vantagem de ter um namorado explorador, é que ele nunca está em
casa. Voei para lá, tomei banho, catei uma lingerie de oncinha e fui doida pra
dar. Não levou muito tempo pra chegar ao endereço e eu fiquei pensando que se
eu não tivesse ido, ele gastaria uma nota pra ver TV e se masturbar pensando em
quão filha da puta eu era. Mas lá estava eu tocando a campainha.
Léo estava à vontade, parecia até que estava em casa. Eu não
consegui dizer nada apenas sorri. Entrei dando aquela olhada de identificação
de local e me senti bem. Por educação ou timidez, não sei dizer até hoje, ele
ficou só me olhando. Eu já fazia aquele jogo há muito mais tempo que ele, e
sabia exatamente o que fazer. Abri a blusa sem pressa, olhando bem nos olhos
dele que acompanhavam cada movimento que eu fazia de longe, parecendo me
estudar. ‘Estou aqui pra transar com você, não é isso que você quer?’ Ele só
assentiu e encheu as mãos com meus seios ainda dentro do sutiã. Foi uma coisa
meio louca, eu arranquei a roupa dele se quisesse muito descobrir o que tinha
ali embaixo, que não era mentira. Depois de deixá-lo só de cueca, eu o joguei
na cama e comecei a chupá-lo. Ele era maravilhoso em comprimento e largura e
fazia com que eu tivesse mais vontade de chupá-lo. Eu subia e descia com
facilidade, ia o mais fundo que podia e olhava bem nos olhos dele, isso fez com
que ele gozasse rápido, enchendo minha boca de porra. Trocamos de lugar e ele
me chupou, adorei aquela língua subindo e descendo em mim. Eu me contorcia com
todas as minhas forças, mas não gozei, ainda não era hora. Ele me colocou de
quatro apoiada na cama e foi com toda força, puxava meu cabelo e me batia. Ele
era muito bom no que estava fazendo, metia com velocidade e ritmo e estava me
deixando doida. Eu o deixei deitado na cama e fui pra cima dele, cavalguei
deliciosamente enquanto ele arranhava minhas costas e me chamava de vagabunda,
vadia e piranha. Ele tinha um pau bem gostoso e me deixava descontrolada, eu
queria muito gozar nele.
Ele me mandou parar e voltou a me chupar, estávamos num
meia-nove quando ele gozou novamente na minha boca e em seguida eu gozei na
dele. Estava exausta, fazia tempos que não curtia uma transa assim tão intensa.
O Léo além de ser tímido era carinhoso, ele foi bem gentil ao ver que eu estava
cansada e abriu sutilmente minhas pernas pra continuar me penetrando. Ele metia
bem devagar agora, olhando pra mim, me beijando na boca e no pescoço. Ele
realmente era muito bom. Ficamos nesse namorico por mais algum tempo, até meu
telefone tocar e me lembrar que eu tinha que ir pra casa.
No dia seguinte foi tudo muito bem, cada continuou com seu
trabalho fingindo que nada tinha acontecido. Duas semanas depois eu estava fora
da loja. Nunca mais saímos, foi uma foda única, pra ficar na lembrança mesmo.
Imagem: Intenet
Texto: Laila Oliveira
Esse é muito bommm... beijoss Luísa
ResponderExcluirObrigada gata.
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